quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Vitória suada mas muito saborosa!



                               
Vitória importantíssima ao nível financeiro, desportivo e, fundamentalmente, psicológico. Neste jogos, nestes palcos, é que se formam equipas. Num momento em que o nosso grande rival continua a dar mostras de estar a fraquejar o Benfica dá uma mostra de vitalidade.
Num jogo em que nenhuma das equipas foi claramente superior à outra, como é normal numa competição com as exigências da Liga dos Campeões, não deixou o Benfica de ser a equipa com mais ascendente.
Algumas surpresas no onze inicial com a inclusão do sérvio Fejsa, dando um pendor mais defensivo ao meio-campo, e do jovem André Almeida, no lugar do Sílvio provavelmente por lesão.
 
                              Equipa inicial                                                            Equipa final
 
Apesar de ser claramente melhor do que o Anderlecht, o Benfica sentiu dificuldades em impor o seu jogo, e mais uma vez denotou dificuldades nos lances de bola parada, sobretudo cantos. Foi precisamente numa dessas situações que os belgas se adiantaram, com golo do defesa congolês Mbemba aos 18 minutos, que se superioriza ao capitão Luisão na área e marca.
 
A equipa encarnada não baixou os braços e com naturalidade chegou ao empate. Aos 34 minutos Enzo Pérez marca um livre descaído para a esquerda e Matic surge isolado no coração da área a finalizar de cabeça. Está feito o 1-1.
E assim vão para o intervalo.
 
 
 
O Benfica regressa com mais vivacidade do intervalo e aos 53 minutos Gaitán, servido por Enzo Pérez na área, faz uma finta excelente e roda sobre si mesmo, ficando com espaço para rematar. O remate é frouxo, mas bate no defesa Mbemba e acaba por entrar na baliza. O Benfica fica a ganhar por 2-1. Mais uma "maldade" do génio argentino, que definitivamente é jogador para estes grandes palcos.
 
 
 
O jogo estava relativamente controlado, mas no futebol nada é certo. Aos 77 minutos a defesa do Benfica a ver jogar, com Vanden Borre a servir Massimo Bruno na área e este, com espaço, a rematar cruzado e a bater Artur, que não teve qualquer hipótese.
 
As entradas de Sulejmani (para o lugar do Gaitán) aos 72 minutos, e Rodrigo (para o lugar de Enzo Peréz) aos 87 minutos, acabaram por resultar, pois aos 91 minutos um rápido contra-ataque do Benfica, o sérvio desmarca o brasuca na esquerda e este manda por baixo das pernas do guarda-redes belga Proto.

A emoção depois da marcação do golo demonstra bem a importância deste golo para a equipa e para o espano-brasuca.



Esta vitória e o golo de Cavani aos 90 minutos a dar a vitória do PSG sobre o Olympiakos, faz com que o sonho da passagem à próxima fase continue vivo.
Vou fazer apenas destaques pela positiva. O sérvio Matic, apesar de não jogar na posição onde rende mais (ocupado pelo compatriota Fejsa), acabou por fazer um jogo razoável abrilhantado por golo fundamental a empatar o jogo. As entradas do Sulejmani e do Rodrigo foram importantes, pois além de terem dado um golo espero que sirvam para darem animo a dois jogadores que poderiam/deveriam dar muito mais a esta equipa.
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